segunda-feira, 24 de junho de 2013


 

ARTE CONTEMPORANEA PORTINARI-TOTALIDADE 8, 9             

    As pessoas não compreendem a arte contemporânea. Até os próprios artistas a subestimam e a depreciam, dizendo que qualquer coisa hoje em dia é arte. Claro que não estou generalizando.
É certo que tem muita coisa esquisita, no sentido de que não tem um conceito ou uma poética ao menos razoável. Sempre se fez arte segundo os parâmetros da sociedade da época. A arte sempre foi fruto dos acontecimentos contemporâneos; desde a Idade Antiga. Não poderia ser diferente atualmente. Até mesmo num mundo tão conturbado quanto o atual, onde tudo acontece muito rápido, a efemeridade é por vezes comum e vários acontecimentos passam como um turbilhão sobre os outros; sem que sequer tenhamos tempo para compreendê-los ou percebermos. Hoje a forma de fazer arte é tão vasta, que às vezes se pensa que não há mais nada a fazer, ou que qualquer coisa é considerada arte. E as pessoas ainda estão muito vinculadas com a arte clássica; renegando, por muitas vezes, outras formas de expressões artísticas.

     O problema maior é o desinteresse do público em geral pela arte; as pessoas não freqüentam mais as galerias, os museus como antigamente! A cultura principalmente baiana está vinculada ao pagode de baixa qualidade, falemos a verdade; e aos programas sensacionalistas da TV! (É o que as classes mais baixas têm como estilo de vida: pagode, bar, TV, trabalho (mal-remunerado) para depois gastar com tudo isso) e pronto! É realmente muito triste tudo isso.  

    Como artista sempre me questiona o que devo fazer para tornar a arte mais próxima ao público. Principalmente ao público em que nem sabe o que é arte!! É preocupante e assustador. Os artistas nunca tiveram tanta liberdade de expressão.

Vejo que tudo parte da educação mesmo. E uma educação doméstica como ponto de partida.  A evolução tem se dado de forma escandalosamente rápida; tudo é muito imediato, as pessoas buscam respostas rápidas aos seus prazeres, querem que tudo seja realizado hoje, agora; a internet tornou as pessoas mais digitais que pessoais; e elas não "perdem tempo" para contemplar o belo, para curtir um pôr do sol, para conversar com os amigos. As pessoas não param o seu tempo ara desacelerar e sentir. 

Refletir sobre a arte é muito mais importante que a própria arte em si, que agora já não é o objetivo final, mas sim um instrumento para que se possa meditar sobre os novos conteúdos impressos no cotidiano pelas velozes transformações vivenciadas no mundo atual. 

Leia o texto e assinale as alternativas corretas:

1-De acordo com o texto a arte contemporânea está caracterizada pela:

a) Liberdade de cada artista se expressar.                             
b) Nos movimentos modernistas, por exemplo...
c) A arte contemporânea é construída com o original.           
d) Caracterizo com movimentos vanguardas. 

2-O artista contemporâneo pode trabalhar com:

a) objetivos e reflexão           b) analise e desejos       
c) conceitos e atitudes      d) apenas atitudes 

3-Vejo que tudo parte da educação mesmo. E uma educação doméstica como ponto de partida. Acredito que o público deixou de ter estes hábitos saudáveis de visitar galerias, museus e outras formas de expressões artísticas; porque querem algo imediato e fácil. Este parágrafo está afirmando que uma boa educação começa...

a) na escola                       b) na igreja    
c) na comunicação           d) na família 

4-O problema maior é o desinteresse do público em geral pela arte; as pessoas não freqüentam mais as galerias, os museus como antigamente! A cultura principalmente baiana está vinculada ao pagode de baixa qualidade, falemos a verdade; e aos programas sensacionalistas da TV! (É o que as classes mais baixas têm como estilo de vida: pagode, bar, TV, trabalho (mal-remunerado) para depois gastar com tudo isso) e pronto! É realmente muito triste tudo isso. Este parágrafo está afirmando que o publico que visita galerias de artes é:

a) classe baixa        b) classe alta     
c) media e alta         d) todas as classes

 


 

sexta-feira, 14 de junho de 2013


Fases Pau-Brasil e Antropofagia-TOTALIDADES 8, 9

Em 1924, em meio a uma viagem de "redescoberta do Brasil" com os modernistas brasileiros e com o poeta franco-suíço Blaise Cendrars, Tarsila iniciou sua fase artística “Pau-Brasil”, dotada de cores e temas acentuadamente tropicais e brasileiros, onde surgem os "bichos nacionais"(mencionados em poema por Carlos Drummond de Andrade), a exuberância da fauna e da flora brasileira, as máquinas, trilhos, símbolos da modernidade urbana.

Tarcila realizou sua primeira exposição individual, na Galeria Percier, em Paris. Em seguida Tarsila pinta o Abaporu, cujo nome de origem indígena significa "homem que come carne humana", obra que originou o Movimento Antropofágico, idealizado pelo seu marido. O Abaporu é o quadro mais importante já produzido no Brasil Tarsila pintou o quadro para dar de presente para o escritor Oswald de Andrade, seu marido na época. Quando ele viu a tela, assustou-se e chamou seu amigo o também escritor Raul Bopp. Ficaram olhando aquela figura estranha e acharam que ela representava algo excepcional.

Foi aí que Osvald escreveu o Manifesto Antropófago e criaram o Movimento Antropofágico com a intenção de ”deglutir” a cultura européia e transformá-la em algo bem brasileiro. Abaporu é um quadro em pincel sobre tela da pintora brasileira. Hoje, é a tela brasileira mais valorizada no mundo, tendo alcançado o valor de US$ 1,5 milhão, pago pelo colecionador argentino Eduardo Costantini.

 

1-O texto está afirmando que:

a) Osvald que inicia o Movimento Antropofágico  
b) o Movimento já existia na época
c) Tarsila cria o Movimento Antropofágico            
d) Tarcila acalmou este Movimento
 

2-A obra de arte mais vendida no mundo hoje é:

a) americana     b) européia     c) brasileira    
d) japonesa

quinta-feira, 13 de junho de 2013


    A arte indígena anterior a Cabral-TOTALIDADES 7
 
                Segundo a Fundação Nacional do Índio – FUNAI -, quando os portugueses chegaram ao Brasil, havia aqui 1 milhão a 10 milhões de Indígenas. Hoje restam cerca de 350 mil, distribuídos por reservas em todo país. Além da redução numérica, impressiona e assustam a destruição de culturas que criaram, ao longo dos séculos, objetos de tão grande beleza, como os que você vê nas figuras.
 
Uma arte integrada à cultura
                Quando dizemos que um objeto indígena tem qualidades artísticas, o fazemos do nosso ponto de vista, e não do ponto de vista do indígena. Para ele, os mais simples objetos usados nas dia-a-dia – redes, potes, cestos, etc. – devem ser feitos com muito capricho e perfeição. Desse modo os objetos são belos porque são bem feitos, e não por serem obras artísticas.
                Nas sociedades indígenas a preocupação com a beleza aparece também nos acessórios – colares, tangas, cocares -, nas máscaras e objetos rituais e nas pinturas corporais.
                Outro aspecto importante da arte indígena é que ela representa mais as tradições da comunidade que as preferências do artista. Assim o estilo da pintura corporal, do traçado e da cerâmica varia muito de um grupo para outro, como se fosse a “marca” de cada comunidade.
A arte indígena mais recente
                Entre as atividades das comunidades indígenas atuais estão à cerâmica, a tecelagem e o trançado de cestos e balaios. De modo geral, essas comunidades contam com uma ampla variedade de matérias-primas: Madeira, cortiça, fibras, palmas, palha, cipó, sementes, coco, resinas, couro, ossos, dentes, conchas, garras e plumas das mais variadas aves.  Na arte indígena despertam interesse também a arte plumária, as máscaras e a pintura corporal. A arte tomaria é muito especial: não está ligada a uma finalidade, mas apenas à busca de beleza. Apresenta dois estilos mais importantes: peças maiores, como diademas e peças mais delicadas, sobre faixas de tecido de algodão, como colares e braceletes.
                A pintura corporal é usada para transmitir ao corpo a alegria contida nas cores vivas e intensas, por isso a escolha dessas cores é importante. As mais usadas são o vermelho vivo do urucum, o negro esverdeado da tintura do suco de jenipapo e o branco da tabatinga (terra argilosa que apresenta várias cores).  Para os índios, as mascaras são artefatos produzidos por homens comuns. Ao mesmo tempo, porém, tornam-se a figura viva do ser sobrenatural que representam. Podem ser feitas de troncos de árvores, palhas de buriti e cabaças.  Os materiais usados pelo artista pré-histórico, em suas pinturas, eram “corantes naturais” feitos de minerais, ossos carbonizados (queimados) carvão, vegetais, e sangue animal. Os elementos sólidos eram esmagados e dissolvidos na gordura de animais caçados. Como pincel, o artista pré-histórico utilizava os dedos e instrumentos feitos de penas e pelos.

MATERIAL DE ESTUDOS

ARTES-TOTALIDADE-8

ArteGótica
    O estilo Gótico surgiu na França, durante a Idade Média, com a construção da catedral de Saint-Denis, e se espalhou rapidamente pela Europa, é identificado como a Arte das Catedrais, e fortaleceu o movimento cruzadista e o papel da Igreja na sociedade. 

O termo Gótico vem da palavra “godos” e foi utilizada pelos italianos renascentistas, que consideravam a Idade Média como a idade das trevas, época de bárbaros, no entanto, atualmente, o termo já não expresso mais o sentido depreciativo que lhe fora impresso no passado. A principal expressão da arte gótica foi à arquitetura, representada pelas construções

de imponentes igrejas, que levava em torno de 300 anos para ficarem prontas. Então as cidades começavam a nascer ao redor das catedrais, por conta do elevado número de trabalhadores envolvidos na obra. A escultura gótica desenvolveu-se paralelamente à arquitetura das Igrejas, procurando expressar o ideal de beleza da divindade.

 

Aarquitetura
Uma das características da arquitetura veio da arte etrusca (natural de Toscana Itália), por meio do uso da abóbada  nas construções. Essas estruturas diminuíram a utilização das colunas gregas e aumentaram os espaços internos no final do século I d.C., Roma havia superado as influências desenvolvendo criações próprias.
Os templos tinham uma arquitetura diferente: no pórtico de entrada, havia uma escadaria, as laterais se diferenciavam da entrada e não tinham a mesma simetria (forma e posição relativas de partes situadas em lados opostos).
Para fugir da inspiração (idéia ou pensamento que surgem de repente) grega os romanos criaram templos, valorizando os espaços interiores, como exemplo:

O Panteão, (Templo em que os gregos e os romanos consagravam todos os deuses), em Roma, construída durante o reinado do Imperador Adriano.  Ele é o primeiro templo pagão (burro) ocupado por uma igreja cristã, devido a sua estrutura arquitetônica. 

Escultura
Na escultura, os romanos eram muito diferentes dos gregos em alguns aspectos. Apesar de apreciarem a arte, eles não representavam o ideal de beleza, mas a cópia fiel das pessoas, buscando retratar traços particulares. Um exemplo disso é a estátua do imperador romano, Augusto numa cópia do Doríforo (uma da mais conhecida escultura da antiguidade) dos gregos, o artista detalhou as feições reais do Imperador, a couraça e as capas romanas. Essa preocupação também foi encontrada em relevos esculpidos, pois eles buscavam representar acontecimentos e pessoas que participaram dele. Ex. 
 

Coluna de Trajano: construída no século I da era cristã, apresenta a luta do imperador romano com os exércitos romanos na Dácia.

Coluna de Marco Aurélio: construída um século depois, retrata a vitória dos romanos sob um povo da Alemanha do Norte.

A influência da arte romana veio da cultura etrusca, arte popular que retratava o cotidiano e da cultura Greco, expressando o ideal de beleza, em diferentes regiões da Itália. Sua civilização surgiu por meio de lendas e mitos.

Sem dúvida, os romanos contribuíram muito com a arte, tendo um espírito prático e apto para construir teatros, templos, casas, aquedutos, etc. No início do século III, eles começaram a enfrentar lutas internas, por causa da entrada dos povos bárbaros (povo que habitava a região da Europa situada além das fronteiras do Império). A preocupação com a arte diminuiu e no século V, o Império Romano entra em decadência e é dominado pelos invasores germânicos. (os bárbaros).

ARTE CONTEMPORANEA PORTINARI-TOTALIDADES 8, 9             

As pessoas não compreendem a arte contemporânea. E muitas ainda torcem o nariz para ela, sem ao menos entendê-la. Até os próprios artistas a subestimam e a depreciam, dizendo que qualquer coisa hoje em dia é arte. Claro que não estou generalizando.
É certo que tem muita coisa esquisita, no sentido de que não tem um conceito ou uma poética ao menos razoável. E nem uma beleza plástica visual. Sempre se fez arte segundo os parâmetros da sociedade da época. A arte sempre foi fruto dos acontecimentos contemporâneos; desde a Idade Antiga. Não poderia ser diferente atualmente. Até mesmo num mundo tão conturbado quanto o atual, onde tudo acontece muito rápido, a efemeridade é por vezes comum e vários acontecimentos passam como um turbilhão sobre os outros; sem que sequer tenhamos tempo para compreendê-los ou percebermos. Hoje a forma de fazer arte é tão vasta, que às vezes se pensa que não há mais nada a fazer, ou que qualquer coisa é considerada arte. E as pessoas ainda estão muito vinculadas com a arte clássica; renegando, por muitas vezes, outras formas de expressões artísticas.
Cabe ao artista fazê-la ser entendida, tem de haver o diálogo entre artista, obra e público. Hoje existe este diálogo. Apesar de ainda não ser suficiente. E isso tem feito da arte novas formas de ser entendida e feita.  O problema maior é o desinteresse do público em geral pela arte; as pessoas não freqüentam mais as galerias, os museus como antigamente! A cultura principalmente baiana está vinculada ao pagode de baixa qualidade, falemos a verdade; e aos programas sensacionalistas da TV!! (É o que as classes mais baixas têm como estilo de vida: pagode, bar, TV, trabalho (mal-remunerado) para depois gastar com tudo isso) e pronto! É realmente muito triste tudo isso. Como artista sempre me questiona o que devo fazer para tornar a arte mais próxima ao público. Principalmente ao público em que nem sabe o que é arte!! É preocupante e assustador.

Vejo que tudo parte da educação mesmo. E uma educação doméstica como ponto de partida. Acredito que o público deixou de ter estes hábitos saudáveis de visitar galerias, museus e outras formas de expressões artísticas; porque querem algo imediato e fácil. E isso já acontece há muito tempo! A evolução tem se dado de forma escandalosamente rápida; tudo é muito imediato, as pessoas buscam respostas rápidas aos seus prazeres, querem que tudo seja realizado hoje, agora; a internet tornou as pessoas mais digitais que pessoais; e elas não "perdem tempo" para contemplar o belo, para curtir um pôr do sol, para conversar com os amigos sobre quaisquer assuntos; para sentir; esse é o termo. Sentir. As pessoas não param o seu tempo para desacelerar e sentir. No que tange centrar-se e olhar para dentro. Parar um pouco. Tudo o que realmente tem valor está se tornando indiferente por conta deste imediatismo. 

arte contemporânea  é construída não mais necessariamente com o novo e o original, como ocorria no Modernismo e nos movimentos vanguardistas. Ela se caracteriza principalmente pela liberdade de atuação do artista, que não tem mais compromissos institucionais que o limitem, portanto pode exercer seu trabalho sem se preocupar em imprimir nas suas obras um determinado cunho religioso ou político. Os artistas nunca tiveram tanta liberdade criadora, tão variada recursos materiais em suas mãos. As possibilidades e os caminhos são múltiplos, as inquietações mais profundas, o que permite à Arte Contemporânea ampliar seu espectro de atuação, pois ela não trabalha apenas com objetos concretos, mas principalmente com conceitos e atitudes. Refletir sobre a arte é muito mais importante que a própria arte em si, que agora já não é o objetivo final, mas sim um instrumento para que se possa meditar sobre os novos conteúdos impressos no cotidiano pelas velozes transformações vivenciadas no mundo atual. 

Leia o texto e assinale as alternativas corretas:

1-De acordo com o texto a arte contemporânea está caracterizada pela:

a) Liberdade de cada artista se expressar.                                   b) Nos movimentos modernistas, por exemplo...

c) A arte contemporânea é construída com o original.              d) Caracterizo com movimentos vanguardas.

2-O artista contemporâneo pode trabalhar com:

a) objetivos e reflexão           b) analise e desejos             c) conceitos e atitudes      d) apenas atitudes 

3-Vejo que tudo parte da educação mesmo. E uma educação doméstica como ponto de partida. Acredito que o público deixou de ter estes hábitos saudáveis de visitar galerias, museus e outras formas de expressões artísticas; porque querem algo imediato e fácil. Este parágrafo está afirmando que uma boa educação começa...

a) na escola       b) na igreja       c) na comunicação           d) na família 

4-O problema maior é o desinteresse do público em geral pela arte; as pessoas não freqüentam mais as galerias, os museus como antigamente! A cultura principalmente baiana está vinculada ao pagode de baixa qualidade, falemos a verdade; e aos programas sensacionalistas da TV! (É o que as classes mais baixas têm como estilo de vida: pagode, bar, TV, trabalho (mal-remunerado) para depois gastar com tudo isso) e pronto! É realmente muito triste tudo isso. Este parágrafo está afirmando que o publico que visita galerias de artes é:

a) classe baixa        b) classe alta        c) media e alta         d) todas as classes 

Cândido Portinari

Cândido Portinari foi um dos pintores brasileiros mais famosos. Este grande artista nasceu na cidade de Brodowski (interior do estado de São Paulo). Destacou-se também nas áreas de poesia e política.

Durante sua trajetória, ele estudou na Escola de Belas-Artes do Rio de Janeiro; visitaram muitos países, entre eles, a Espanha, a França e a Itália, onde finalizou seus estudos.

No ano de 1935 ele recebeu uma premiação em Nova Iorque por sua obra "Café".

 Deste momento em diante, sua obra passou a ser mundialmente conhecida.

Dentre suas obras, destacam-se: "A Primeira Missa no Brasil", "São Francisco de Assis" e Tiradentes". Seus retratos mais famosos são: seu auto-retrato, o retrato de sua mãe e o do famoso escritor brasileiro Mário de Andrade.

No dia seis de fevereiro de 1962, o Brasil perdeu um de seus maiores artistas plásticos e aquele que, com sua obra de arte, muito contribuiu para que o Brasil fosse reconhecido entre outros países. A morte de Cândido Portinari teve como causa aparente uma intoxicação causada por elementos químicos  presentes em certas tintas. 

Características principais de suas obras:

- Retratou questões sociais do Brasil;

- Utilizou alguns elementos artísticos da arte moderna europeia;

- Suas obras de arte refletem influências do surrealismo, cubismo e da arte dos muralistas mexicanos;

- Arte figurativa, valorizando as tradições da pintura.

Foi reconhecidamente um dos mestres da arte do século XX. É considerado um dos artistas mais famosos e versáteis de todo o mundo, tendo criado milhares de trabalhos, não somente pinturas, mas também esculturas e cerâmica, usando, enfim, todos os tipos de materiais. Ele também é conhecido como sendo o co-fundador do Cubismo, junto com Georges Braque.

Nasceu na cidade de Málaga, em Andaluzia, região da Espanha, e recebeu o nome completo de Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno Maria de los Remédios e outros. 

Tarsila do Amaral  foi uma pintora e desenhista brasileira e uma das figuras centrais da pintura brasileira e da primeira fase do movimento modernista brasileiro. Seu pai herdou a fortuna e diversas fazendas, onde Tarsila e seus sete irmãos passaram a infância. Desde criança, fazia uso  de produtos importados franceses e foi educada conforme o gosto do tempo.

 Sua mãe passava horas ao piano e contando histórias dos romances que lia às crianças. Tarsila do Amaral estudou em São Paulo no Colégio Sion. E completou os estudos em Barcelona, na Espanha.

Tarsila se uniu a Oswald de Andrade e o casal viajou por Portugal e Espanha. De volta a Paris, estudou com os artistas cubistas,  conheceu Pablo Picasso e tornou-se amiga do pintor Fernand Léger, visitando a academia desse mestre do cubismo, de quem Tarsila conservou, principalmente, a técnica lisa de pintura e certa influência do modelado legeriano.. 

Fases Pau-Brasil e Antropofagia

Em 1924, em meio a uma viagem de "redescoberta do Brasil" com os modernistas brasileiros e com o poeta franco-suíço Blaise Cendrars, Tarsila iniciou sua fase artística “Pau-Brasil”, dotada de cores e temas acentuadamente tropicais e brasileiros, onde surgem os "bichos nacionais"(mencionados em poema por Carlos Drummond de Andrade), a exuberância da fauna e da flora brasileira, as máquinas, trilhos, símbolos da modernidade urbana.

Tarcila realizou sua primeira exposição individual, na Galeria Percier, em Paris. Em seguida Tarsila pinta o Abaporu, cujo nome de origem indígena significa "homem que come carne humana", obra que originou o Movimento Antropofágico, idealizado pelo seu marido. O Abaporu é o quadro mais importante já produzido no Brasil Tarsila pintou o quadro para dar de presente para o escritor Oswald de Andrade, seu marido na época. Quando ele viu a tela, assustou-se e chamou seu amigo o também escritor Raul Bopp. Ficaram olhando aquela figura estranha e acharam que ela representava algo excepcional.

Foi aí que Osvald escreveu o Manifesto Antropófago e criaram o Movimento Antropofágico com a intenção de ”deglutir” a cultura européia e transformá-la em algo bem brasileiro. Abaporu é um quadro em pincel sobre tela da pintora brasileira. Hoje, é a tela brasileira mais valorizada no mundo, tendo alcançado o valor de US$ 1,5 milhão, pago pelo colecionador argentino Eduardo Costantini.

 

La belleza, todo su historia. 

Ahora que la belleza está más de moda que nunca (o eso es lo que parece mirando las revistas), no nos vendrían nada mal reflexionar un poco sobre este tema, porque la belleza no  es solo algo que se ve, sino también un concepto. ? Qué es lo bello?  ? Quién decide lo que es bello? Esta es una pregunta que nos debemos hacer. Por de pronto, la belleza no es algo inmutable; cambia con las culturas o las épocas. Todos recordamos las mujeres  de Rubens, blancas y llenas, tan distintas a las flacuchas minifalditas de los años sesenta. Y así, podemos hacer mil comparaciones.

En Egipto ya existían decálogos (conjunto de normas), de belleza femenina y masculina, no tan distintos a los que predominan hoy. Entonces se buscaba que la figura tuviera una apariencia divina: talla esbelta, ojos grandes, labios carnosos, piernas delgadas (ellas) espaldas anchas (ellos). En fin...Cleopatra tendría ahora  mucho éxitos embargo esta idea de belleza se fue transformando: en el mundo clásico  de Grecia y Roma se buscaba la harmonía, la combinación; pero en la Edad Media  la belleza empieza a variar, y se pone de moda el cabello rubio (hasta entonces, siempre había sido negro), el rostro alargado, casi  gótico, los labios finos y los senos pequeños...

En el Renacimiento, como bien sabemos, se vuelve a mirar hacia Grecia en todo, incluso en la belleza. Y luego ya, en el Barroco, es cuando se revoluciona  este concepto y lo que gustan son esas mujeres carnosas-que tan bien refleja Rubens en el cuadro Las Tres Gracias, de 1639.        

                                              Escrito por José María Guzmán

1-Este texto fala de:

a) antiguidade     b) beleza       c) Idade Média       d) modelos 

2-Em que época começou a variar a questão de gosto pela beleza?

a) Idade Média   b) Renascimento c) Idade Antiga    d) Contemporânea 

3-Antes das mulheres loiras, no mundo clássico eram usados cabelos...

a) ruivo        b) grisalho     c) castanho     d) preto 

4-De acordo com o primeiro parágrafo podemos afirmar que:

a) A beleza não está no todo.        b) A beleza depende de cada um.  

 c) A beleza é um conceito.          d) A beleza é relacionada a elegância. 

5-O trabalho de Rubens era direcionado a um estilo de mulheres...

a) morenas-magras  b) brancas-gordas  c) loiras-magras     d) morenas-gordas 

6-No Egito já existia na época normas diferente, das que predominam hoje... por isso eram procurada mulheres...

a) magras pernas finas, olhos e lábios grandes.   b) gordas pernas finas e olhos grandes

c) franzinas com pernas grossas e olhos pequenos      d) magríssimas com pernas finas e olhos pequenos  

PAUL CÉZANNE-PINTOR FRANCÊS-TOTALIDADE 9

Cézanne, filho ilegítimo de um rico banqueiro, nasceu na França em 1839. Quis ser artista desde a infância, porém seu pai desaprovava. O medo da insegurança - por ser adotado - e o medo de seu autoritário pai, o perseguiram por toda a vida. Mas aos 22 anos conseguiu ir para Paris estudar arte e conviver com artistas. Era um jovem com grandes momentos de depressão e seus sentimentos de baixa-estima o levaram a destruir muitas de suas obras. Era desesperado por ser aceito na elite artística de Paris. Assim voltou mais tarde para sua. Ao lado de seu grande amigo Émile Zola tornou-se ativamente político e revolucionário. Dizia que o artista é um mero gravador de percepções sensoriais e que poderia revolucionar a pintura apenas com uma maçã... De fato, suas naturezas mortas são grandiosas pela espontaneidade dos tons. Com o tempo sua pintura tornou-se simplificada ao ponto de ser reduzida a limites quase geométricos, quase cubistas, conseguindo efeitos de perspetiva apenas pelo uso da cor. Cidade Aix-en-Provence. Mas em 1862 retornou à Paris para viver como artista. O próprio Cézane definia seu estilo como arquitetônico; ele dava ao corpo uma abstração natural, não queria nada além de superfícies e volumes pictóricos, segundo o russo Malevitch sobre seu quadro Os Banhistas, enchia a tela com volumes e cor, superaCézane levou tempo para ser aceito e reconhecido no mundo das artes, e quase nada vendeu em vida. Quando suas obras foram rejeitadas pelo Salão de Paris, Cézanne foi consumido por uma intensa depressão, mas desta vez perseverando.  

Em 1863, numa exibição alternativa – Salón des Refusés, Cézane expôs ao lado de outros artistas, também rejeitados, como Édouard Monet, Camille Pissarro e Henri Fantin-Latour. Vinte anos mais tarde, a primeira de suas obras foi aceita pelo Salão de Paris.

 Suas primeiras obras eram tristes, sombrias e melancólicas, porém seu estilo mudou na década de 1870, quando se apaixonou por Hortense Fiquet – 19 anos, e com ela teve um filho. Também se ligou aos impressionistas. Mas sempre pensava em algo mais sólido e durável.

Em 1874, embora não se considerasse um impressionista, apresentou suas obras com o grupo. Foi influenciado pela arte flamenca, pintando naturezas mortas com as cores usadas pelos artistas flamencos.

Em 1886 ficou muito magoado com seu amigo Émile Zolá (amigos desde o collêge Borbon – 1852) pela semelhança do personagem do seu romance L'Oeuvre, contando a história de um artista fracassado... Nesse mesmo ano casa-se com Hortense da qual nasce seu filho. 

Ao saber de sua família, seu pai reduz muito a ajuda financeira; porém é ajudado pelo amigo e escritor Émile Zolá o qual mais tarde vendo o luxo em que Zolá vivia, Cézanne fica desconcertado e afasta-se do amigo. Seu pai morre pouco depois lhe deixando uma fortuna considerável. Mais tarde volta a morar em Aix enquanto sua família fica em Paris.
Sucedem, após, várias exposições o qual vende seus quadros alcançando preços muito bons. Em 15 de outubro, diabético, adquire pneumonia vinda a falecer.

Segundo Pablo Picasso: Meu primeiro e único mestre, Cézane foi um pai para todos nós.

Foi ousada no uso da cor, perspectiva inovadora, preocupava-se com formas geométricas e fazia um perfeito intercâmbio entre luz e sombra. 

Suas primeiras obras eram tristes, sombrias e melancólicas, porém seu estilo mudou na década de 1870, quando se apaixonou por Hortense Fiquet – 19 anos, e com ela teve um filho. Também ligou-se aos impressionistas. Mas sempre pensava em algo mais sólido e durável. 

Em 1874, embora não se considerasse um impressionista, apresentou suas obras com o grupo. Foi influenciado pela arte flamenca, pintando naturezas mortas com as cores usadas pelos artistas flamencos.

 

MATERIAL DE ESTUDOS

ARTES-TOTALIDADE-9 

    A arte no antigo Egito: Surgiu aproximadamente em 3000 a.C. e tinha uma forte representação religiosa, em função da crença que o povo tinha na vida após a morte. A parede das pirâmides tem pinturas que representam a vida cotidiana dos nobres. A maior parte das pinturas do antigo Egito era feitas, com finalidades políticas e religiosas. Os desenhos eram acompanhados de hieróglifos. 

A partir de 1560 a.C., a arte egípcia passa a refletir movimento e a delicadeza das formas, mas ficou conhecida pela ausência de preocupação com a profundidade. (O tronco era pintado de frente enquanto a cabeça era pintada de perfil).  As leis do Egito antigo eram rigorosas e não podiam se mudadas: Nas pinturas, o homem tinha que ser maior que a mulher e ainda ter a pele mais escura. Um patrão também tinha que ser maior que seus empregados, e os trabalhos não podiam ser assinados. Essas regras prevaleceram por cerca de 3000 anos.
 

     A arte egípcia refere-se à arte desenvolvida e aplicada pela civilização do antigo Egito localizada no vale do rio Nilo no Norte da África. Esta manifestação artística teve a sua supremacia na religião durante um longo  período de tempo, estendendo-se aproximadamente pelos últimos 3000 anos antes de Cristo e demarcando diferentes épocas. Mas embora sejam reais estes diferentes momentos da história, a verdade é que incutem (gravam) somente pequenas nuances na manifestação artística que, de um modo geral, segue sempre uma vincada continuidade e homogeneidade. O tempo e os acontecimentos históricos encarregaram-se de ir eliminando os vestígios desta arte ancestral, mas, mesmo assim, foi possível redescobrir algo do seu legado no século XIX, em que escavações sistemáticas trouxeram à luz obras capazes de fascinar investigadores, colecionadores e mesmo o olhar amador. A partir do momento em que se decifram os hieróglifos é possível dar passos seguros a caminho da compreensão da cultura, história, mentalidade, modo de vida e naturalmente da motivação artística dos antigos egípcios.


A ARTE BARROCA NA EUROPA

A arte barroca desenvolveu-se no período de grandes mudanças na Europa da Idade Moderna. Para melhor entender os acontecimentos daquele século, precisamos buscar suas origens em fatos dos quais um dos mais importantes foi a Reforma Protestante, que se iniciou na Alemanha e expandiu-se por muitos outros países.

Nesse período a pintura, a arquitetura e a escultura já manifestam um novo estilo, como podemos observar na obra de Michelangelo, O Juízo Final.

ORIGENS E CARACTERÍSTICAS GERAIS DO BARROCO

A arte barroca originou-se na Itália, logo se espalhou por outros países da Europa e chegou à America.

Porém, apresentou características bastante diferentes nos vários países. O Barroco italiano por exemplo,

difere muito do Barroco holandês da mesma época. Ainda assim, há aspectos comuns às obras desse período: o predomínio da emoção, e não da razão, que prevaleceu no Renascimento; o acentuado contraste entre tons claros e escuros, que intensifica a expressão dos sentimentos. Os temas são variados: religiosos, mitológicos e na forma de retratos.
A pintura barroca desenvolveu-se também no teto de igrejas e palácios. Embora com finalidade predominantemente decorativa, apresenta algumas obras em que a perspectiva é trabalhada de forma audaciosa. Esta técnica é observada na obra, A glória de Santo Inácio, afresco do teto da Igreja de Santo Inácio em Roma e Andrea Pozzo.
 

AESCULTURA
Nos gestos e no rosto das figuras representadas, a escultura barroca exprime emoções: alegria, dor, sofrimento. Por vezes, um grupo de esculturas compõe uma cena dramática. As formas sugerem movimento e apresentam efeitos decorativos. Predominam linhas curvas, drapejados das vestes e tons dourados. Entre os artistas do Barroco italiano Bernini foi, sem dúvida, o mais importante e completo: foi arquiteto, urbanista, escultor, decorador e pintor.

A ARQUITETURA
Como a Igreja Católica queria proclamar a importância da fé, criou obras que impressionam pelo esplendor. A arquitetura expressou, ainda, o desejo dos governantes de demonstrar poder por meio de seus palácios. Assim, os arquitetos do Barroco deixam de lado a simplicidade e a racionalidade do Renascimento e investem na grandiosidade das igrejas e dos palácios e nos efeitos decorativos. Nessa época firmou-se também a idéia de que o espaço em torno da obra arquitetônica era importante para a beleza da construção com os projetos de praças das igrejas como a da basílica de São Pedro, no Vaticano.

O BARROCO NA ESPANHA
O Barroco expandiu-se da Itália para toda a Europa e ganhou, em cada país, características próprias. Um traço original do Barroco espanhol encontra-se na arquitetura, principalmente nas portadas dos edifícios civis e religiosos, decoradas em relevo. A pintura espanhola foi muito influenciada pelo Barroco italiano, principalmente no uso expressivo de luz e sombra, mas conservou preocupações próprias: o realismo e o domínio da técnica.
 

Artista barroco italiano-Michelangelo

Caravaggio 

Michelangelo Merisi nasceu na pequena aldeia lombarda de Caravaggio, cujo nome depois adotou. Aos

 12 anos, seu pai, mestre de obras, o inscreveu no ateliê de Simone Peterzano, um modesto pintor que se intitulava "discípulo de Ticiano".

Por volta dos 15 anos, Caravaggio foge para Roma, onde passa de um ateliê a outro e troca inúmeras vezes de protetor. Suas primeiras obras conhecidas mostram independência em relação à representação católica tradicional e causaram escândalo, gerando conflito com os cânones artísticos da época e dividindo o público entre admiradores e inimigos.

Considerado tanto fascinante quanto turbulento, o artista estava sempre envolvido em duelos e discussões.

"Não sou um pintor valentão, como me chamam, mas sim um pintor valente, isto é, que sabe pintar bem e imitar bem as coisas naturais", disse Caravaggio perante o tribunal que julgava sua primeira acusação de perturbar a ordem pública.

Após um período inicial de miséria, quando chegou a vender pinturas nas ruas, ele passa a trabalhar para o cardeal Del Monte, patrono da escola de pintores de Roma, a "Academia de São Lucas". Com um aposento no "palazzo" do cardeal e uma pensão regular, Caravaggio realiza uma série de importantes quadros de temática religiosa.

Uma das características mais importantes de suas pinturas é retratar o aspecto mundano dos eventos bíblicos usando o povo comum das ruas de Roma: vendedores, músicos ambulantes, ciganos, prostitutas. Outra característica marcante são os efeitos de iluminação criados pelo jogo de luzes e sombras, que causam um impacto realista em seus quadros.

Ele geralmente usava um fundo escuro e agrupava a cena em primeiro plano com focos de luz sobre os detalhes, ressaltando principalmente os rostos. Estes efeitos receberam o nome de tenebrismo.

Caravaggio freqüentou tanto ambientes cultos e refinados como as tavernas romanas. Usava roupas extravagantes e chapéus de feltro com abas largas. Exibia uma espada na cintura e carregava um cachorro no colo.

Com a vida boêmia e afundada em dívidas, começa a decadência. Recusa a oferta do príncipe Doria

 Pamphili para decorar uma parte de seu palácio (hoje sede da embaixada brasileira na Itália) e insiste em pintar "quadros verdadeiros", certo de encontrar compradores.

Sua situação piora em 1606, quando ele mata o nobre Tommasoni, durante um jogo de pallacorda, antepassado do tênis. Ferido, foge para Nápoles e enquanto seu perdão era pleiteado em Roma, se dirige à ilha de Malta, onde recebe a Cruz de Malta.
Pouco depois tem problemas com um nobre maltês e é preso. Ajudado por amigos, foge para a Sicília.

 Muda de cidade seguidamente: de Siracusa a Messina, daí a Palermo, depois retorna a Nápoles, no outono de 1609.
Os sicários (criminosos) do cavaleiro ultrajado (ofendidos) descobrem, porém, seu esconderijo e, perto de uma taverna, ferem-no a espada. Recolhido e medicado, convalescia quando a notícia de que o papa estava prestes a conceder-lhe perdão e permitir-lhe o regresso a Roma animou-o a deixar Nápoles por via marítima.
Todavia, não totalmente recuperado, vertendo sangue e minado pela malária, Caravaggio morre numa praia deserta próxima de Roma,
aos 39 anos.
 

Barroco é o nome dado ao estilo artístico que floresceu entre o final do século XVI

  Inicialmente na Itália, difundindo-se em seguida pelos países católicos da Europa e da América, antes de atingir, em uma forma modificada, as áreas protestantes e alguns pontos do Oriente.

Considerado como o estilo correspondente ao absolutismo e à Contra-Reforma, distingue-se pelo esplendor exuberante. De certo modo o Barroco foi uma continuação natural do Renascimento, porque ambos os movimentos compartilharam de um profundo interesse pela arte da  Antiguidade clássica, embora a interpretando diferentemente, o que teria resultado em diferenças na expressão artística de cada período. Enquanto no Renascimento as qualidades de moderação, economia formal, austeridade, equilíbrio e harmonia eram as mais buscadas, o tratamento barroco de temas idênticos mostrava maior dinamismo, contrastes mais fortes, maior dramaticidade, exuberância e realismo e uma tendência ao decorativo, além de manifestar uma tensão entre o gosto pela materialidade opulenta e as demandas de uma vida espiritual.

Mas nem sempre essas características são bem evidentes ou se apresentam todas ao mesmo tempo. Houve uma grande variedade de abordagens estilísticas, que foram englobadas sob a denominação genérica de "arte barroca", com certas escolas mais próximas do classicismo renascentista e outras mais afastadas dele, o que tem gerado muita polêmica e pouco consenso na conceituação e caracterização do estilo.

Para diversos pesquisadores o Barroco constitui não apenas um estilo artístico, mas todo um período histórico, todo um novo modo de entender o mundo, o homem e Deus. As mudanças introduzidas pelo espírito barroco  se originaram, pois, de um grande respeito pela autoridade da tradição clássica, e de um desejo de superá-la com a criação de obras originais, dentro de um contexto social e cultural que já se havia modificado  profundamente em relação ao período anterior.
 

Exemplo: A pintura barroca é uma pintura realista, concentrada nos retratos no interior das casas, nas paisagens, nas naturezas mortas e nas cenas populares.

ARTE ROMANA 

A influência da arte romana veio da cultura etrusca, arte popular que retratava o cotidiano e da cultura expressando. O Ideal de beleza, em diferentes regiões da Itália. Sua civilização surgiu em 753 a. C., por meio de lendas e mitos. 

A arquitetura
Uma das características da arquitetura veio da arte etrusca (natural de Toscana Itália), por meio do 
uso da abóbada  nas construções. Essas estruturas diminuíram a utilização das colunas gregas e aumentaram os espaços internos no final do século I d.C., Roma havia superado as influências desenvolvendo criações próprias.
Os 
templos tinham uma arquitetura diferente: no pórtico de entrada, havia uma escadaria,

as laterais se diferenciavam da entrada e não tinham a mesma simetria (forma e posição relativas de partes situadas em lados opostos).
Para fugir da inspiração (idéia ou pensamento que surgem de repente) grega os romanos criaram templos, valorizando os espaços interiores, como exemplo:

O Panteão, (Templo em que os gregos e os romanos consagravam todos os deuses), em Roma, construída durante o reinado do Imperador Adriano.  Ele é o primeiro templo pagão (burro) ocupado por uma igreja cristã, devido a sua estrutura arquitetônica.

O Renascimento na Itália

               O Renascimento foi um movimento que marcou o início de um processo de renovação cultural, que se desenvolveu durante os séculos XV e XVI. Esse movimento que buscou inspiração nos modelos da cultura greco-romana (Antiguidade Clássica), teve início na Itália e depois se irradiou pela Europa.

A partir do ano 1400, o interesse pela cultura clássica deu um novo impulso às artes, às ciências e à filosofia na Europa e foi incentivado pela descoberta dos novos continentes e pela invenção da imprensa e da bússola. Durante a Alta Idade Média (século V a XI), a Europa esteve desarticulada.  Não havia comunicação entre os feudos e os vilarejos, que nasciam aqui e acolá. Também não existia um poder central em torno deles. A submissão ao rei e ao papa era plena. As descobertas mais importantes eram feitas por cientistas ou pensadores que trabalhavam isoladamente. Muitas vezes, eles chegavam a desenvolver, sem saber, a mesma idéia, pois não tinham como trocar informações. O intercâmbio ficava apenas por conta dos mercadores, os comerciantes que viajavam de uma cidade para outra a fim de negociar suas mercadorias.
No fim da Idade Média, por volta de 1400, surgiram na Itália várias cidades-Estado governadas por poderosas famílias de comerciantes, como o Gonzaga e os Médici. Mais tarde, muitas dessas cidades se converteram nos Estados italianos da época moderna (1453-1789).

A passagem entre a Idade Média e o Renascimento baseou-se principalmente na valorização do homem e da vida na Terra, em oposição à espiritualidade característica da época medieval. 

Teatro
Foram criados os 
anfiteatros, (construção oval ou circular com arquibancadas tendo no centro uma arena para espetáculos) com o uso das abóbadas (arqueadas), o espaço era amplo e suportava muitas pessoas.

O evento que eles mais gostavam eram as lutas dos gladiadores e não era necessário um palco para apreciar o espetáculo. Em um espaço central em forma de circulo com grande número de fileiras. Um grande exemplo é o Coliseu, em Roma, uma das sete maravilhas do mundo moderno. Pintura
Os pintores romanos usaram, ao mesmo tempo em que o 
realismo (caráter de que produz o real) a imaginação, dando origem à obras que ocupavam grandes espaços, enriquecendo mais a arquitetura. 

Escultura
Na escultura, os romanos eram muito diferentes dos gregos em alguns aspectos. Apesar de apreciarem a arte, eles não representavam o ideal de beleza, mas a 
cópia fiel das pessoas, buscando retratar traços particulares. Um exemplo disso é a estátua do imperador romano, Augusto numa cópia do Doríforo (uma da mais conhecida escultura da antiguidade) dos gregos, o artista detalhou as feições reais do Imperador, a couraça e as capas romanas. Essa preocupação também foi encontrada em relevos esculpidos, pois eles buscavam representar acontecimentos e pessoas que participaram dele. Ex.  

Coluna de Trajano: construída no século I da era cristã, apresenta a luta do imperador romano com os exércitos romanos na Dácia.

Coluna de Marco Aurélio: construída um século depois, retrata a vitória dos romanos sob um povo da Alemanha do Norte.

A influência da arte romana veio da cultura etrusca, arte popular que retratava o cotidiano e da cultura

 Greco, expressando o ideal de beleza, em diferentes regiões da Itália. Sua civilização surgiu por meio de lendas e mitos.

Sem dúvida, os romanos contribuíram muito com a arte, tendo um espírito prático e apto para construir teatros, templos, casas, aquedutos, etc. No início do século III, eles começaram a enfrentar lutas internas, por causa da entrada dos povos bárbaros (povo que habitava a região da Europa situada além das fronteiras do Império). A preocupação com a arte diminuiu e no século V, o Império Romano entra em decadência e é dominado pelos invasores germânicos. (os bárbaros).

A Arte paleocristã ou Arte cristã primitiva
É a arte, arquitetura, pintura e escultura produzida por cristãos  desde o início do século II até o final do século V.

Não há arte cristã sobrevivente do século I. Após aproximadamente o final do século V a arte cristã mostra o início

 do estilo artístico bizantino (enredoso, sutil).

Antes do início do século II os cristãos, sendo um grupo minoritário perseguido, pode ter sido coagido por sua posição a não produzir obras de arte duradouras. Uma vez que nesse período o cristianismo era uma religião exclusiva das classes mais baixas, a falta de arte sobrevivente pode refletir uma falta de recursos para patrociná-la.

Os primeiros indícios claros na afirmação de um estilo próprio cristão surgem em inícios do século II, sendo seu expoente as pinturas murais nas catacumbas romanas, lugar de culto e refúgio cristãos. Normalmente os primeiros cristãos representavam o corpo humano de maneira proporcional  bidimensiona (altura e largura), por vezes adaptando elementos da arte pagã, e obviamente harmonizando-os com os ensinamentos cristãos, bem como também desenvolveram sua própria iconografia (imagem)por exemplo, símbolos como o peixe.

Durante a perseguição aos cristãos sob o Império Romano, a arte cristã era deliberadamente furtiva e ambígua e, por vezes, era colocado em locais junto com a com a arte pagã comum, mas possuía um significado especial para os cristãos. É provável que tenham existido vários centros artísticos com estilos artísticos próprios, como Alexandria e Antioquia, mas é em Roma que se revelam as primeiras pinturas murais em catacumbas, locais que serviam de cemitério subterrâneo aos aderentes do cristianismo, de fato, a arte cristã sobrevivente mais antiga provém do início do século II nas paredes dos túmulos nas catacumbas de Roma. Inicialmente, Jesus foi representado indiretamente pelo pictograma simbólico do Ictus (peixe), pavão, Cordeiro de Deus ou uma âncora.

 Mais tarde foram utilizados símbolos personificados, incluindo a representação do profeta Jonas, cujos três dias no ventre da baleia foram pré-figurados como o intervalo entre a morte de Cristo e sua ressurreição, e Daniel na cova dos leões ou Orfeu encantando animais. A imagem do "Bom Pastor", um jovem recolhendo ovelhas, era a mais comum dessas imagens, embora ela não fosse, provavelmente, entendida como um retrato de Jesus histórico..

Estas imagens compartilham características com as figuras chamadas korus na arte greco-romana. A "quase total ausência de imagens da cruz plana e sem adornos nos monumentos cristãos do período das perseguições", com exceção na forma disfarçada da âncora3 é notável. A cruz, que simboliza a crucificação de Jesus, não foi representada artisticamente por muitos séculos, possivelmente por que a crucificação era uma punição reservada aos criminosos comuns. É possível também que ele fosse evitado por ser um símbolo especificamente cristão, indisfarçável, pois, como atestam diversas fontes literárias, o sinal da cruz já era utilizado desde os primeiros anos.
   
ArteGótica
    O estilo Gótico surgiu na França, durante a Idade Média, com a construção da catedral de Saint-Denis, e se espalhou rapidamente pela Europa, é identificado como a Arte das Catedrais, e fortaleceu o movimento cruzadista e o papel da Igreja na sociedade. 


O termo Gótico vem da palavra “godos” e foi utilizada pelos italianos renascentistas, que consideravam a Idade Média como a idade das trevas, época de bárbaros, no entanto, atualmente, o termo já não expresso mais o sentido depreciativo que lhe fora impresso no passado. A principal expressão da arte gótica foi à arquitetura, representada pelas construções

de imponentes igrejas, que levava em torno de 300 anos para ficarem prontas. Então as cidades começavam a nascer ao redor das catedrais, por conta do elevado número de trabalhadores envolvidos na obra. A escultura gótica desenvolveu-se paralelamente à arquitetura das Igrejas, procurando expressar o ideal de beleza da divindade.
 

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Dos povos da Antiguidade, os que apresentaram produção cultural mais livre foram os gregos.

 É verdade que, ao estabelecer relações com o Egito e o Oriente Próximo, os gregos sentiram grande admiração pela produção artística desses povos. Mas, se inicialmente eles imitaram os egípcios, com o tempo criaram uma arquitetura, escultura e pintura próprias, movidos por concepções muito diferentes das egípcias, tão ligadas à religiosidade.

Convictos de que o ser humano ocupava especial lugar no Universo, os gregos não se submeteram a imposições de reis ou sacerdotes. Para eles, o conhecimento, expressado pela razão, estava acima da crença em qualquer divindade.

1-De acordo com o texto responda. Na antiguidade os povos que criaram suas artes próprias ligadas com a religião foram os:

a) gregos       b) os egípcios   c) os romanos    d) os europeus

2-Segundo o texto os gregos acreditava mais...

a) na razão      b) na religião       c) em Deus      d) na intuição